quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Autoconhecimento & Coaching



Hoje vou falar de um dos pilares do Coaching, o autoconhecimento.

Eu acredito que não há mudança sem primeiro aceitarmos e entendermos quem somos. Por exemplo, como um cabeça dura pode mudar certas atitudes se ele é tão cabeça dura que não assume seus erros? Ele não vai mudar. E assim em qualquer situação, profissional, pessoal, em relacionamentos e por ai em diante.

Sempre quando começo um processo de coaching, envio aos meus clientes um questionário com várias perguntas que servirão de base para o trabalho e muitos deles quando vão me entregar as respostas ou mesmo antes de respondê-lo me dizem: "Nossa, foi muito difícil esse questionário."

E porque isso acontece? Pois, paramos muito pouco pra pensar onde realmente queremos chegar, se temos realmente um porquê de estarmos aqui, ou se temos pelo menos um objetivo pra daqui 10 anos, ou quem sabe pro final desse ano.

Também temos um pouco de receio, alguns, muito medo, de confrontação. E coaching é confrontação.

Mapeamos nossas qualidades e fortalezas para que possamos utilizá-las e potencializá-las da melhor forma possível, mas também enxergamos claramente durante o processo nossas debilidades, ou melhor, nossos pontos a melhorar.

Por isso temos a confrontação, pois a partir de quando você entra no processo, você liga ou ativa em nível ainda mais elevado seu auto-observador. Você começa a pensar dia-a-dia o que você está realmente fazendo para atingir seu objetivo e seu sonho.

Além dos feedbacks que serão constantes, onde desculpinhas e muletas já não servirão mais para nada. E o feedback, já começa no começo, aliás, no questionário, pois gosto de "despertar" o coachee (cliente) logo de cara e começar na primeira sessão a buscar o seu desenvolvimento.

E a cada sessão aumentamos ainda mais o auto-observador e assim a pessoa começa a se conhecer cada vez melhor. Como por exemplo, quando vamos dar notas para nossas competências ou nossas áreas da vida (prosperidade, felicidade, cultura e liberdade) e daí vemos o quanto temos que andar para chegarmos onde queremos!

Mas isso é assunto pra outro post, o famoso GAP, a diferença de onde estamos pra o que desejamos alcançar.....

Ufa, tem assunto demais! Valeu pessoal!

Ah, por favor, se acanhem não, façam perguntas, sugiram temas, critiquem, sei lá, fiquem à vontade!

E vamos juntos!

Emerson Reinert




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